Virginia Fonseca surpreendeu seus seguidores ao exibir uma rara bolsa Birkin Picnic da Hermès, avaliada em R$ 500 mil, que ela adquiriu através de uma personal shopper – uma especialista no acesso a itens exclusivos de marcas de luxo. O detalhe inusitado? A bolsa é de segunda mão.
Mas por que ela recorreu a uma personal shopper em vez de ir direto à loja da Hermès? A resposta está na exclusividade rigorosa da marca. A Hermès não vende suas peças icônicas, como as bolsas Birkin e Kelly, a qualquer um que tenha dinheiro. Para adquirir esses itens diretamente na loja, é preciso ter um histórico de compras com a marca, e a preferência vai para consumidores de perfil específico, garantindo que cada peça mantenha seu status exclusivo.
Com produção artesanal e limitada, a Hermès controla rigorosamente a oferta, enquanto as longas listas de espera reforçam o status de exclusividade. Esse cenário transformou as bolsas em cobiçados símbolos de status e investimentos de valor global.
Diante dessas exigências, muitos compradores optam por personal shoppers ou pelo mercado de revenda de luxo, onde essas bolsas já raras ganham uma aura ainda mais desejada e, não raro, valores ainda mais altos que o preço original. Assim, mesmo como uma peça de segunda mão, a bolsa de Virginia Fonseca continua sendo um forte símbolo de luxo e exclusividade.