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Banda Uó fala sobre retorno (Foto: Vinícius Costa)

Banda Uó fala sobre retorno após sete anos (Foto: Vinícius Costa)

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Banda Uó manda real sobre músicas inéditas após retorno: ‘Tudo pode acontecer’

Grupo retorna aos palcos e dá detalhes de nova fase em entrevista exclusiva a Foquinha

Foquinha recebe a Banda Uó no novo episódio do Foquinha Entrevista, videocast coproduzido com a Farra, lançado nesta quinta-feira (22) no canal do YouTube. O grupo, considerado visionário pela abordagem da música pop no Brasil, volta aos palcos após sete anos, quando fizeram uma turnê de despedida e lançaram o single “Tô na Rua”. VÍDEO COMPLETO NO FIM DA MATÉRIA

Banda Uó agora é destaque como headliner do festival LGBTQIAPN+ Hopi Pride, além de anunciarem em breve uma série de shows pelo Brasil. “As pessoas pedem já desde que a gente terminou”, disse Davi Sabbag ao comentar como a vontade de retomar o trio surgiu.

O retorno aconteceu após uma publicação de Mateus Carrilho no X (antigo Twitter). Na publicação, Carrilho afirmou que o disco “Motel”, lançado pelo grupo em 2012, era atemporal e faria sucesso ainda hoje, o que chamou a atenção dos fãs e teve grande repercussão entre os admiradores da Banda Uó.

Com a recepção positiva, Mateus chamou Davi em setembro do ano passado para tratarem da ideia, depois falando com Mel Gonçalves. Sobre a estrutura dos shows, terão pela primeira vez uma banda de apoio e dançarinos os acompanhando. “O espetáculo que a gente está pensando é uma Banda Uó que [as pessoas] iam lá atrás nos shows pensavam ‘nossa’, porque não tinha tanto festival como tem agora. Então estamos entrando em uma cena que a gente estava ali [no início]”, contou Davi Sabbag.

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fotos: Vinícius Costa

Banda Uó terá músicas inéditas?

Ao serem questionados sobre lançamentos após o retorno, a esperança de novidades musicais ficou no ar. “Tudo pode acontecer”, respondeu Mel sobre um novo projeto da banda. “A gente pode fazer um disco, um DVD de comemoração… tem muita coisa que a gente pode fazer e gostaria de trabalhar. Agora, se é uma realidade, não podemos afirmar.”

O grupo ainda esclareceu que querem primeiro se reconectar entre si e viver os ensaios que, no momento da entrevista, ainda não haviam começado. “As músicas são vivências nossas e dos nossos amigos, então se for ter [algum lançamento], o que a gente faria agora musicalmente? Sobre o que a gente falaria? São coisas que só se reconectando para saber ao certo”, explicou Davi.

Questionados se compreendiam a representatividade da Banda Uó para a comunidade LGBTQIAPN+ naquela época, o trio relembra como foram colocados em um nicho de artistas alternativos mesmo querendo estar no mainstream. “Era um lugar que a gente achava pouco. E hoje você vê que realmente era pouco quando se tem uma Pabllo Vittar, uma Gloria Groove atingindo o mainstream. Era algo que já vislumbramos lá atrás e sabia que era possível”, afirmou Mateus.

Em seguida Mel ainda completou: “A gente foi tomando consciência com o tempo mesmo […] A gente não quis separar nada [sexualidade e gênero do trabalho], e houveram propostas controversas, muitas. ‘Se ela ficar caladinha e não falar nada a gente passa batido’, ‘os meninos têm que vir mais assim para ninguém desconfiar de nada’. Tanto que a gente ignorou isso”.

O grupo enfrentou o preconceito da indústria de formas diretas, como um empresário sugerindo que conseguiria uma namorada para Mateus e outra para Davi a fim de evitar qualquer suspeita de que eram dois homens gays, e outras veladas. “Lembro que na época, quando a gente teve música na novela [I Love Paraisópolis, 2015], que foi ‘Catraca’, a gente ia pagar para tocar como era jabá e eles não quiseram mesmo com a música na novela. Não quiseram tocar porque era muito ‘diferente’”, relembra Davi. Veja entrevista completa abaixo:

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