A Polícia Civil de São Paulo instaurou uma investigação contra a modelo e influenciadora Andressa Urach, de 37 anos, sob suspeita de zoofilia. O inquérito foi aberto após deputados federais encaminharem um ofício ao Ministério Público com base em declarações feitas por Andressa durante uma entrevista ao canal Téte a Theo, no YouTube, há três anos. Na ocasião, ela compartilhou relatos delicados de sua infância.
Em resposta, Urach usou suas redes sociais para se defender das acusações. A influenciadora argumentou que suas declarações foram retiradas de contexto e destacou que, na época da entrevista, estava em um momento de vulnerabilidade, expondo experiências pessoais sem intenção de promover qualquer prática ilegal. Ela também reforçou seu repúdio a maus-tratos a animais e lamentou a repercussão negativa.
“Vão cuidar do povo, vão trabalhar, vão dar dignidade para as professoras, pois elas sim levam o país nas costas, ao invés de cuidar da minha vida e de coisas que falei no passado e que não tenho orgulho nenhum”, disse Andressa em vídeo publicado em suas redes sociais.
No Brasil, o crime de zoofilia é tipificado como maus-tratos a animais, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998). A prática envolve a exploração sexual de animais, causando sofrimento físico ou psicológico. A pena pode variar de 2 a 5 anos de reclusão, além de multa e proibição de guarda de animais. Caso o ato resulte na morte do animal, a pena pode ser aumentada.
As autoridades seguem investigando o caso, analisando o contexto das declarações de Andressa para determinar as medidas legais cabíveis. Enquanto isso, a modelo permanece ativa em suas redes sociais, onde continua a compartilhar detalhes de sua vida pessoal e profissional.