No início deste ano, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram vistos juntos novamente em São Paulo, após cumprirem parte da pena pelo assassinato da filha do advogado, Isabella Nardoni, ocorrido em 2008. As imagens divulgadas pelo programa Cidade Alerta mostram o casal caminhando e fazendo compras no bairro de Santana. Alexandre usava boné e Anna Carolina, que agora está loira, apresentava um visual diferente do que tinha na época do julgamento. Essa reaproximação aconteceu depois de um período em que estiveram separados durante 2023, quando Anna Carolina passou a cumprir pena em regime aberto.
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, comentou sobre o reencontro com indignação. Em entrevista, ela afirmou, “Eu, enquanto mãe, enquanto família, [acho que] é de um absurdo tamanho maior, a gente não consegue nem descrever o sentimento que a gente tem quando vê esse tipo de cena”. Ana Carolina ainda desabafou sobre a disparidade entre a vida dos condenados e a sua própria: “Estão levando hoje uma vida normal, plena, enquanto eu tenho que ficar aqui nessa batalha, nessa luta diária contra tudo o que acontece no sistema judiciário, sendo que minha filha, infelizmente, nunca mais vai voltar”.
O delegado aposentado e apresentador Jorge Lordello confirmou a retomada do relacionamento em entrevista no início do ano. “Eles estão juntos, tô sabendo que estão juntos. Eles se gostam”, disse ele à jornalista Lisa Gomes, que ficou surpresa com a notícia. Em 2023, o jornalista Ullisses Campbell noticiou que Alexandre teria se relacionado com uma mulher chamada Patrícia, apontada como sua primeira namorada, mas o namoro não evoluiu. Alexandre e Anna Carolina se conheceram quatro anos antes do crime e têm dois filhos, hoje com 20 e 18 anos.
Anna Carolina Jatobá foi condenada a 26 anos pelo Tribunal do Júri e voltou a usar seu nome de nascimento, Trota Jatobá, após retirar o sobrenome Nardoni dos documentos. Sua defesa ainda é bancada pela família de Alexandre. Já Alexandre Nardoni, que foi sentenciado a 30 anos, obteve progressão para o regime aberto depois de cumprir 16 anos na Penitenciária II de Tremembé. Segundo laudos, seu bom comportamento foi fundamental para a decisão da Justiça de São Paulo. Apesar da liberdade, a aparição pública do casal reacende discussões sobre justiça, punição e a memória de um crime que chocou o país.