Adriane Galisteu compartilhou os desafios que enfrentou após ser diagnosticada com otosclerose, uma doença autoimune que afeta a audição. A apresentadora explicou que inicialmente escondeu o diagnóstico por vergonha e medo, destacando como isso impactou sua vida pessoal e profissional.
Durante uma conversa com a Caras, Adriane contou como descobriu a doença em um momento em que planejava ter mais um filho, mas foi desencorajada pelos médicos. “Eu queria muito até a questão da minha doença. Eu descubro que eu tenho uma otosclerose, uma doença autoimune que eu não sei como isso aconteceu comigo”, explicou.
A apresentadora revelou que ficou “apavorada” com a notícia, especialmente porque a condição não apresenta um padrão previsível. “Isso me apavorou porque a otosclerose é uma doença que não escolhe, ela atinge os dois ouvidos. No meu caso, eu perdi um e o outro ficou intacta. Isso é uma coisa rara de acontecer”, afirmou. Além da perda auditiva, Adriane notou problemas de equilíbrio, algo essencial para seu trabalho na televisão.
“Eu preciso disso para trabalhar. Quando eu me vi perdendo a audição, eu me vi perdendo o equilíbrio também. E eu falei: como eu vou lidar com o ponto? [equipamento da televisão para se comunicar com o diretor do programa]”, desabafou.
A decisão de esconder o diagnóstico
Adriane também revelou o motivo de ter mantido o diagnóstico em segredo, afirmando que sentiu vergonha e receio de como enfrentaria a situação. “Quando eu recebo esse diagnóstico, eu escondo do meu marido, eu escondo de todo mundo. Eu fico com vergonha, como eu vou dizer que estou surda? [Eu pensava]: ‘Estou velha, muito velha’. Olha que ignorância”, confessou.
A apresentadora relatou que, além da surdez, outros fatores como a menopausa e a necessidade de usar óculos a fizeram sentir o peso das mudanças. “Venho junto com menopausa, surdez, vou ficar agora usando óculos, começou a vir um monte de coisa na cabeça e eu fiquei envergonhada de falar disso”, completou.