Foto: Divulgação/ Comitê Olímpico do Brasil

Uniforme do Brasil para as Olimpíadas gera polêmica na web: ‘O mais feio’

A simplicidade dos uniformes dos atletas brasileiros para as Olimpíadas de Paris gera críticas online dias antes do evento

A menos de uma semana do início das Olimpíadas de Paris, as delegações de diversos países estão apresentando seus kits oficiais dos uniformes. No entanto, os trajes dos atletas brasileiros têm sido amplamente criticados pela internet. Seja pela simplicidade dos designs ou pela falta de criatividade, especialmente considerando a importância do evento.

Os atletas brasileiros farão sua estreia na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos no dia 26 de julho, vestindo uma coleção desenvolvida pela varejista Riachuelo. As peças são adornadas com bordados feitos à mão por artesãs do Rio Grande do Norte, apresentando ícones da fauna e flora brasileiras, como a onça-pintada e folhas nativas. Durante os jogos, os atletas usarão uniformes fornecidos pela marca chinesa Peak Sports.

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Airon Martin, fundador da grife brasileira Misci, elogiou o trabalho artesanal das bordadeiras, mas criticou a falta de atenção e cuidado nos designs dos uniformes olímpicos. Segundo o estilista, “a moda precisa de mais profundidade e envolve muitas outras camadas e processos. A marca do Brasil precisa ser revisitada, e a moda precisa ser o início desse novo posicionamento”.

Nas redes sociais, especialmente na plataforma X, muitos usuários expressaram seu descontentamento com os uniformes brasileiros para as Olimpíadas, comparando-os desfavoravelmente com os de outras delegações. Uma internauta afirmou que “parece que não temos cultura”, enquanto outro destacou o uniforme como ‘o mais feio’. Outros tratam as peças como uma confecção iconoclasta da moda brasileira, ou da história. Confira:

Em seguida, dada a repercussão na internet, a consultora de estilo e influenciadora Manu Paimm também comentou sobre o tema no Instagram, destacando a riqueza cultural do Brasil e a falta de exploração dessas tradições nos designs apresentados. “O Brasil é rico em tanta coisa… temos comunidades indígenas que fazem bordados e pinturas artesanais, comunidades extrativistas que produzem tecidos emborrachados. Faltou explorar mais as nossas culturas e matérias-primas”, declarou.

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