O ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher está afastado da mídia desde 2013, quando sofreu um trágico acidente que resultou em traumatismo craniano. Após longo período de hospitalização, ele passou a viver recluso na residência da família, e as informações sobre seu estado de saúde tornaram-se escassas. Recentemente, uma amiga próxima da família revelou detalhes sobre a forma como o ex-piloto se comunica, já que perdeu a capacidade de falar devido aos danos do acidente.
Segundo o site britânico The Mirror, Schumacher se comunica com a família utilizando apenas o olhar. Em 2020, Elisabetta Gregoraci, esposa de Flavio Briatore, afirmou que o ex-piloto consegue interagir com os familiares dessa forma.
Michael não fala e se comunica apenas pelo olhar. Apenas três pessoas têm permissão para visitá-lo, e eu sei quem são. A família se mudou para a Espanha, onde a esposa dele montou um hospital em casa”, revelou Elisabetta Gregoraci.
Em 2023, Jean Todt, ex-chefe da Ferrari, comentou sobre a atual condição do ex-piloto: “Michael está presente, mas não é mais o mesmo de antes. Ele depende da esposa e dos filhos, que o protegem. Sua vida mudou completamente, e tenho o privilégio de compartilhar momentos com ele”.
Os cuidados com Michael Schumacher são coordenados pela esposa, Corinna, que permanece ao lado do ex-piloto. O casal, casado desde 1995, tem dois filhos: Mick e Gina-Maria.
Apesar de uma carreira brilhante na Fórmula 1, Schumacher teve sua trajetória interrompida de forma abrupta após um grave acidente em 29 de dezembro de 2013. Durante uma viagem de esqui nos Alpes Franceses, ele colidiu com uma pedra, sofreu uma queda e bateu a cabeça, permanecendo em coma induzido por um longo período.
Após a hospitalização, Schumacher foi transferido para a residência da família, onde continua recebendo cuidados médicos intensivos e evitando aparições públicas. A família mantém sigilo sobre sua rotina para preservar a privacidade do ex-piloto.
Em entrevista, o jornalista alemão Felix Gorner afirmou que Schumacher não consegue mais falar. “A situação é muito triste. Ele necessita de cuidados constantes e depende totalmente dos outros, sem conseguir se expressar verbalmente”, declarou.
O jornalista também comentou sobre a escolha da família de manter o tratamento do ex-piloto em sigilo. “Atualmente, apenas cerca de 20 pessoas têm acesso a ele. Acredito que essa seja a decisão correta. A família sempre foi extremamente cuidadosa com a privacidade de Michael, e isso não mudou”, disse.
