O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), iniciou um curso de aperfeiçoamento em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. A iniciativa foi lançada com um webinário transmitido pelo canal do MEC no YouTube e reuniu especialistas da área.
A formação tem carga horária de 120 horas, divididas em quatro módulos, e será totalmente realizada a distância, por meio da plataforma Ambiente Virtual Colaborativo de Aprendizagem (Avacapes). O objetivo é capacitar professores da rede pública para aplicar práticas pedagógicas inclusivas, respeitando a diversidade e as necessidades individuais de cada estudante.
Durante o evento de lançamento, o diretor de Políticas de Educação Especial da Secadi, Alexandre Mapurunga, destacou a importância da ação:
“Esse é um momento marcante e histórico, porque se trata do maior programa de formação continuada já desenvolvido no que concerne à educação inclusiva.” Ele afirmou que a iniciativa representa um compromisso ético e pedagógico com a justiça social.
Já o diretor de Educação à Distância da Capes, Antonio Amorim, ressaltou que o curso aborda uma temática “social, educativa, emergente e urgente”, destacando que foi desenvolvido em articulação com grupos de pesquisa e programas de pós-graduação voltados à inclusão.
Vagas e expansão até 2026
A meta do MEC e da Capes é ofertar mais de 1,2 milhão de vagas até 2026. A primeira etapa teve início em 2024, com 250 mil vagas e investimento de R$ 20 milhões. As aulas começaram em março de 2025, com a participação de 50 instituições públicas de ensino superior de todas as regiões do Brasil.
Além dessa formação, também são oferecidos outros cursos pela Rede Nacional de Formação Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica Pública (Renafor). Em 2024, foram oferecidos 77 cursos, somando mais de 30 mil vagas para professores e gestores.