(Foto: Reprodução/Internet)

Educação

Concurso Nacional Unificado terá mudanças em 2025, com provas no segundo semestre

Edital incluirá código de barras para identificação de candidatos e pode trazer ajustes no tempo de prova e na distribuição de questões

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) prevê para este mês de abril a publicação do Termo de Referência para a escolha da banca organizadora da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). As provas estão programadas para o segundo semestre de 2025, com a homologação dos resultados prevista para junho de 2026.

Em 2024, o certame foi realizado pela Cesgranrio. Entre as mudanças já confirmadas, destaca-se a substituição do sistema de bolinhas no cartão-resposta por um código de barras único, garantindo que “cada caderno de questões virá com um código que identificará o candidato sem revelar seus dados pessoais aos corretores”, segundo a pasta.

Apesar dos avanços, especialistas apontam ajustes necessários para a edição de 2025. Entre as melhorias sugeridas estão uma melhor distribuição das questões por tema, critérios mais claros para a correção das provas discursivas e ajustes no tempo de duração do exame. O professor Antonio Batista da Silva Oliveira, da UFRN, ressalta a importância da inclusão de conteúdos atualizados: “Leis aprovadas em 2025, como as novas diretrizes do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), a regulamentação de apostas esportivas e alterações no estágio probatório dos servidores federais, certamente estarão no edital”.

Outra preocupação está no tempo de prova. Em 2024, candidatos relataram dificuldades para concluir todas as questões dentro do tempo estipulado, o que pode levar a uma revisão na duração do exame ou até mesmo na quantidade de perguntas por bloco. Essas mudanças visam tornar o certame mais acessível e equilibrado, garantindo uma avaliação justa para todos os participantes.

Além das melhorias estruturais, o governo federal lançará uma campanha voltada às candidatas do CNU, com a divulgação de histórias de servidoras bem-sucedidas. A medida busca ampliar a representatividade feminina no serviço público, já que, na edição anterior, apenas 41% dos aprovados eram mulheres.

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