Plantação de Teca (Foto: Pixabay)

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Crescimento rápido e alta rentabilidade: Conheça a árvore que vem conquistando o agronegócio

Agricultores e empresários tem se interessado pela árvore

Desde sua introdução nos anos 1970, a Teca, uma árvore de rápido crescimento e alta rentabilidade, tem se tornado uma escolha atrativa para agricultores e empresários do agronegócio.

Originária do Sudeste Asiático, essa espécie encontrou solo fértil em terras brasileiras. Sua madeira, reconhecida pela durabilidade, resistência e beleza estética, é altamente valorizada no mercado internacional, oferecendo oportunidades significativas para o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade ambiental.

Curiosidades e vantagens:

  • A madeira proveniente de reflorestamento de teca desperta interesse entre produtores e investidores devido ao seu valor comercial.
  • O preço do metro cúbico de madeira de teca varia de US$ 400 a US$ 3.000, dependendo da qualidade, conforme indicado pela Embrapa Florestas.
  • A maioria dos plantios no Brasil está concentrada nos estados de Mato Grosso e Pará, de acordo com informações da Embrapa Florestas.
  • A utilização de clones de alto desempenho e a melhoria das técnicas de plantio e manejo têm permitido ao Brasil alcançar produtividades acima da média mundial.
  • Uma das principais vantagens da produção de teca para o agronegócio é sua capacidade de sequestro de carbono.
  • Devido ao seu crescimento rápido, a teca absorve grandes quantidades de dióxido de carbono da atmosfera durante seu ciclo de vida, ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
  • Além disso, quando a madeira é colhida de forma sustentável e usada em produtos de longa duração, como móveis de alta qualidade, continua a armazenar carbono, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
  • Além de seu valor econômico e ambiental, a teca oferece oportunidades na área da biomassa.
  • O uso da madeira de teca como fonte de energia renovável tem ganhado destaque, especialmente em um contexto global onde a transição para fontes de energia limpa é uma prioridade.
  • A queima de biomassa de teca para geração de eletricidade ou calor pode reduzir significativamente a dependência de combustíveis fósseis, contribuindo para a diversificação da matriz energética.

Contudo, é importante abordar os obstáculos relacionados à produção de teca, pois a gestão florestal inadequada pode resultar na degradação do solo, na redução da biodiversidade e em outros efeitos ambientais prejudiciais. Assim, é imperativo que os produtores adotem métodos sustentáveis, como o cultivo em sistemas agroflorestais, a preservação de áreas de conservação e práticas de manejo que incentivem a saúde do ecossistema.

A atividade de cultivo de teca integra progresso econômico e preservação ambiental, capitalizando suas oportunidades de exportação e uso como fonte de biomassa. Simultaneamente, ela desempenha um papel crucial no sequestro de carbono e na preservação dos recursos naturais, gerando vantagens para os agricultores, a comunidade e o ecossistema.

Produtividade:

  • Produtividade média da madeira de reflorestamento Teca está entre 250 a 375 m³/ha em um ciclo de 20 ou 25 anos, ou 10 a 15 m³/ha/ano.
  • 60% da produção deve ser colhida no final do ciclo para agregar mais valor.
  • O primeiro desbaste ocorre no 5º ano, onde a madeira ainda não tem grande valor comercial, podendo ser usada para mourões, escoras, vigamentos de construções rústicas. O segundo desbaste acontece aos 8 anos, permitindo a produção de sarrafos, lambris, painéis de sarrafos colados, etc. Os outros desbastes ocorrem nos anos 10, 11, 14, 17, 20, 22 e 25.
  • A partir do terceiro desbaste, a madeira pode ser utilizada para a fabricação de móveis finos.
  • Os custos de implantação e manutenção são amortizados nos segundo e terceiro desbastes.
  • O quarto desbaste e o corte final concentram o resultado econômico da madeira de reflorestamento Teca, segundo o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF).
  • Em Mato Grosso, Brasil, a madeira de reflorestamento Teca obteve sucesso, com um ciclo de corte de 20 a 25 anos e um IMA (Incremento Médio Anual) entre 10 e 15m3/ano, superando outras regiões em termos de desenvolvimento.

Fonte: Jornal Opção

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