O agronegócio já está se mexendo e direcionando os seus esforços para uma alternativa que auxilie no cenário climático extremo que está sendo enfrentado – em muito, devido ao ‘El Niño‘. Se trata com monitoramento climático para um melhor resultado nas safras de 2023/2024.
Em resumo, os impactos das ondas de calor e das chuvas tem feito com que a tecnologia tenha se tornado cada vez mais necessária e venha sendo adotada pelos produtores.
A empresa de consultoria meteoroólogica ‘Climatempo’ relatou um número significativo de mais de 350 produtores conectados a sua plataforma, em busca do serviço oferecido.
De acordo com a meteorologista Nadiara Pereira (via Canal Rural), para uma melhor orientação no que diz respeito ao plantio e a colheita, é cada vez mais essencial que se tenham informações de curto e médio prazo sobre o clima.
Além disso, Nadiara ainda avisa que as perdas de 2023 podem superar as da safra de 2015/2016. O último ano foi muito marcado pelo fenômeno El Niño – que influenciou com o mais mais quente dos últimos tempos no planeta, com muitas chuvas no Sul do Brasil e estiagem severa no Centro-Oeste
Dessa maneira, para a safra de 2023/2024, os produtores estão de olho em culturas que resistam aos eventos climáticos – como, por exemplo, o algodão e gergelim.
Por fim, o Climatempo faz previsões para a colheita e prevê grandes desafios para o Rio Grande do Sul, que pode sofrer com problemas de contaminação de doenças e pragas, devido a umidade excessiva. Chuvas intensas na época da colheita também devem afetar o Matopiba, enquanto a faixa leste – de São Paulo à Bahia – também deve sofrer com o volume das chuvas entre janeiro e fevereiro de 2024.