Na edição de hoje do jornal Valor Econômico, datada de 29 de fevereiro, é destacada uma matéria baseada em um relatório do Banco Pactual. O relatório sugere que o Brasil está em posição vantajosa em um contexto global de economia orientada para energias renováveis e sustentabilidade ambiental – uma economia menos dependente do petróleo e com menor emissão de carbono.
De acordo com essa perspectiva delineada pelo Banco, o Estado do Piauí surge como uma região com promissoras oportunidades futuras. Isso se deve ao fato de que já figura entre os principais produtores de grãos do Brasil e está entre os cinco primeiros em termos de geração de energias renováveis, particularmente eólica e solar.
“Entre os principais predicados do país, na visão do banco, está o protagonismo na agenda de sustentabilidade global”, diz o documento do Pactual, chamado “A vez do Brasil finalmente chegou?”.
O documento ainda diz que o Brasil ainda está em vantagem sendo “o maior exportador de alimentos do mundo, em termos líquidos, com um montante três vezes superior ao segundo colocado”.
Confira alguns detalhes:
- O Piauí é o terceiro maior gerador de energia eólica no Brasil, evidenciando seu papel na agenda de sustentabilidade.
- Destaca-se também como o principal gerador de energia solar em plantas isoladas, como usinas fotovoltaicas.
- Um investimento europeu planejado para o Litoral do Estado promete estabelecer uma das maiores plantas de produção de hidrogênio verde do mundo, fortalecendo ainda mais a posição do Piauí no cenário energético global.
- Apesar de já ser o décimo maior produtor de grãos do país, o Piauí tem potencial para expandir sua presença nos mercados de frutas e proteína animal, especialmente considerando as áreas inexploradas disponíveis para cultivo e criação.
O relatório do Banco Pactual destaca preocupações com os obstáculos, incluindo deficiências na educação e infraestrutura precária no Brasil, sendo o Piauí afetado por essas questões.
Porém, o banco enxerga a falta de infraestrutura como uma oportunidade para investimentos, dada a necessidade de desenvolver grandes projetos de ligação em um país de dimensões continentais. O aumento do investimento privado e a evolução do quadro regulatório tornam o Brasil atrativo para investidores estrangeiros, segundo o documento citado pelo jornal.
Fonte: Portal AZ