De acordo com o novo boletim divulgado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o desmatamento da floresta amazônica registrou uma redução significativa de 60% em janeiro de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Desde 2018, quando somente 70 km² de floresta foram derrubados, esse é o melhor resultado para o mês.
Em janeiro, a Amazônia viu uma área devastada de 79 km², de acordo com o relatório de monitoramento da região. No ano anterior, durante o mesmo período, a floresta perdeu 198 km². Esses dados, provenientes do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), são baseados em imagens de satélite.
Segundo o sistema de monitoramento, a maior parte do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diferentes estágios de posse, representando 72% dos 79 km² derrubados. O restante do desmatamento foi identificado em Assentamentos (20%), Unidades de Conservação (7%) e Terras Indígenas (1%), conforme listado pelo instituto no boletim.
Em comparação com dezembro de 2023, houve uma redução ligeiramente menor. Naquele mês, o desmatamento foi de 108 km², segundo o instituto. Apesar da queda, o índice ainda é considerado significativo. O governo federal tem intensificado esforços para eliminar o desmatamento até 2030. Os resultados do relatório divulgado nesta quarta-feira confirmam a tendência de queda observada em 2023 – com o país registrando o décimo mês consecutivo de redução do desmatamento na Amazônia Legal.
Por fim, segundo o boletim do Imazon, Roraima lidera em desmatamento com 32 km², seguido por Mato Grosso e Pará com 19 km² e 14 km², respectivamente. Apesar dos piores índices, os três estados mostraram queda comparado ao ano anterior.
Fonte: Carta Capital