Nos recentes dias, o Brasil tem estado sob vigilância enquanto o ciclone Akará se forma e progride. O que antes era uma depressão subtropical, conforme indicado em análises atualizadas da Marinha do Brasil, agora se transformou em uma tempestade tropical.
A singularidade desse evento meteorológico não se limita à sua escassez no hemisfério sul, particularmente em águas brasileiras. Seu potencial impacto em várias regiões do país, incluindo áreas produtivas, também merece destaque.
O ciclone Akará, nomeado pela Marinha, está atualmente se movendo sobre o oceano, mantendo distância segura da costa do Sudeste ao Sul do Brasil. Ele influenciará as condições meteorológicas do Brasil até o dia 23. Posteriormente, seu núcleo de baixa pressão estará longe da costa brasileira, continuando em direção ao sul do oceano Atlântico.
O ciclone Akará, mesmo distante, traz importantes reflexões para o setor agrícola brasileiro, em meio aos esforços para enfrentar eventos climáticos extremos. Saiba como:
Chuvas benéficas estão sendo esperadas em regiões como o Sudeste e partes do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), onde o plantio de algumas culturas foi tardio. Essas chuvas podem ser vantajosas, pois ajudam no desenvolvimento das plantações em estágios cruciais de crescimento, especialmente para as lavouras de algodão em fase inicial e floração, além do estabelecimento do milho safrinha.
No entanto, a atenção se volta para a colheita, já que uma parte significativa da safra de soja no Brasil está entre a maturação e colheita. A previsão de chuvas mais frequentes em algumas áreas do país pode dificultar as operações de colheita. Há também o risco de chuvas intensas, queda de granizo e rajadas de vento, que podem causar danos às plantações. Isso requer um planejamento cuidadoso e a implementação de medidas de mitigação por parte dos produtores para enfrentar tais desafios.
Informações retiradas do Agrolink