Após mais de cinco anos de disputas judiciais envolvendo o patrimônio do apresentador Gugu Liberato, o suposto herdeiro Ricardo Rocha foi definitivamente afastado do processo de partilha. Um exame de DNA, realizado com dupla comprovação, confirmou que Rocha não é filho biológico de Gugu, o que agora o obriga a devolver ao espólio uma mansão avaliada em mais de R$ 7 milhões, previamente reservada a ele durante a divisão provisória de bens.
Ricardo Rocha havia conseguido na Justiça bloquear a partilha do patrimônio ao alegar ser um filho “bastardo” do apresentador. Ele argumentava que qualquer divisão de bens antes da conclusão de seu pedido de reconhecimento de paternidade poderia causar prejuízos irreversíveis aos seus supostos direitos. O bloqueio judicial impactou diretamente os herdeiros legítimos, forçando-os a acordos cautelares, como a reserva de propriedades e valores em dinheiro para Rocha.
Entre os bens destinados a Rocha como caução estavam a mansão de R$ 7 milhões, localizada em Barueri (SP), onde Gugu viveu por anos, e outra propriedade em Itu, interior paulista. Com a comprovação de que Ricardo não tem vínculo biológico com o apresentador, esses bens, assim como os valores em dinheiro, retornarão ao espólio administrado por Aparecida Liberato.
“As amostras foram analisadas por duas equipes diferentes em prova e contraprova e confirmaram os resultados. Conclui-se que Antonio Augusto Moraes Liberato não é pai biológico de Ricardo Rocha”, destacou o laudo ao qual Contigo! teve acesso.
Dessa forma, o espólio volta a seguir os critérios originais da divisão patrimonial: 75% destinado aos três filhos de Gugu, com cada um recebendo 25%, e os 25% restantes repartidos entre cinco sobrinhos. Além disso, a mãe do apresentador, Maria do Céu Moraes, continuará recebendo uma pensão vitalícia de R$ 163 mil mensais.
O caso encerra um capítulo de intensas disputas jurídicas e polêmicas familiares, devolvendo aos herdeiros legítimos o controle integral do patrimônio deixado por Gugu Liberato.