Na última quinta-feira, 28 de novembro, completam-se 10 anos da morte de Roberto Gómez Bolaños, o eterno criador dos seriados Chaves e Chapolin. O humorista, que deu vida às frases icônicas “Ninguém tem paciência comigo” e “Não contavam com a minha astúcia”, faleceu aos 85 anos e deixou um legado inesquecível para gerações.
Dois dias antes de sua morte, Bolaños teve uma interação emocionante no X/Twitter com uma fã brasileira. Ao receber uma mensagem, respondeu com carinho: “Todo mi amor, para Brasil”. A internauta, emocionada, reagiu com entusiasmo: “O Chaves me respondeu!! Que emoção!!”.
A morte do ator e escritor gerou comoção entre colegas de elenco e fãs ao redor do mundo. Edgar Vivar, o intérprete do senhor Barriga, foi um dos primeiros a prestar homenagem. Em entrevista à Televisa, disse: “Estou em estado de choque. Não pensei que me fosse afetar tanto. Meu telefone não para de tocar. Um abraço compartilhado com milhões de pessoas do mundo. Vou lembrar dele sempre com sorriso e com ânimo. Temos que agradecer a Deus. Seu bom humor é a maior lembrança.” No X/Twitter, Vivar escreveu: “Roberto, você não vai, permanece em meu coração e em todos os corações de tantos a quem fez feliz. Adeus, Chaves, para sempre.”
Maria Antonieta de Las Nieves, que interpretava a Chiquinha, também demonstrou gratidão: “Obrigado por fazer tanta gente feliz e por todos os momentos maravilhosos que compartilhamos no grupo. Descanse em paz, Roberto.” Já Ruben Aguirre, o professor Girafales, destacou a genialidade do amigo: “Foi um bom companheiro, amigo, irmão e um dos melhores escritores dos últimos tempos no México.”
Segundo a Televisa, Chaves foi o programa mais assistido da história da televisão mexicana, dublado em 50 idiomas e exibido em diversos países. O sucesso foi resultado da dedicação incansável de Bolaños e de todo o elenco. Em uma entrevista à agência Reuters, o criador de Chaves refletiu sobre o impacto de sua obra: “Talvez o meu mérito foi conseguir, sem tentar, abordar um ambiente que existe no mundo inteiro.” Sobre o que teria levado ao enorme sucesso de seu trabalho, ele concluiu: “Trabalhei muito neste personagem, que tem qualidade (…) mas a resposta exata eu não sei.”
Roberto Gómez Bolaños permanece vivo na memória e nos corações dos fãs, que continuam a celebrar o humor universal e atemporal de Chaves e Chapolin.
