Mesmo com quase 30 anos de carreira e mantendo a mesma formação, o Jota Quest, uma das bandas mais longevas do país, não está imune a críticas e mensagens de ódio nas redes sociais. Apesar da solidez do grupo de pop rock brasileiro, essas barreiras continuam a surgir no ambiente digital.
“A rede social é um fruto do capeta! (risos) Eu entro lá e leio tudo! As pessoas acham que eu nem leio, mas vejo sim. O Jota Quest não tem haters, mas temos trollers. O cara fala mal do Jota Quest, zoa o amigo por gostar da gente… Quando a gente é jovem, está começando, se preocupa demais com as críticas, falavam que a gente não era rock, eu ficava chateado… mas depois entendi que rock é a expansão da mente. A gente quer fazer shows, quer ser popular, cada um ouve o que quer e está tudo certo”, disse o vocalista Rogério Flausino, em entrevista à Quem.
Flausino observa que muitos internautas comparam o Jota Quest à banda britânica Coldplay, liderada por Chris Martin, devido ao repertório repleto de hits e canções com mensagens positivas.
“As maiores bandas do mundo, as mais queridas, são as mais trolladas do mundo! O cara que gosta de um tipo de som fala mal do outro. Eu já vi gente falando mal do Rolling Stones, do U2, dos Beatles, do Red Hot Chili Peppers, as pessoas falam mal das melhores bandas do mundo. Tem gente que fala mal de Metallica, do Foo Fighters… do que as pessoas não falam mal? O grande desafio da gente é depois de tanto tempo, quase 30 anos, estamos lançando um álbum novo, fazendo turnê lotada, tocamos em estádio e tem gente incomodada… até mesmo gente do meio artístico que fala essas coisas”, pontua.
