A nova temporada do programa “Saia Justa”, na noite de quarta-feira, 7, marcou uma nova etapa na carreira de Eliana, agora integrando a concorrência dos Abravanel. Ao lado de Tati Machado, Rita Batista e Bela Gil, a apresentadora abordou no palco da atração o tema “mudança”, refletindo sobre transições pessoais e profissionais.
Durante o debate, Eliana relembrou um dos momentos mais desafiadores de sua vida: a gravidez de sua filha caçula, Manuela. Devido a um descolamento de placenta, a apresentadora foi obrigada a se afastar de suas atividades profissionais, por recomendação médica, até o nascimento da filha. Eliana relatou a dificuldade de comunicar essa decisão ao então patrão, Silvio Santos, destacando a complexidade da situação.
“Eu estava grávida da Manuela quando sofri um descolamento de placenta. No auge da minha carreira, me vi diante de um sangramento severo que quase me levou à morte. A médica me informou que eu precisaria ficar internada para preservar a vida da minha filha. Tive que ligar para o Silvio Santos e dizer que não voltaria ao trabalho”, compartilhou Eliana.
Foco na saúde dos filhos
Ela enfatizou que a prioridade naquele momento era a saúde da filha, o que a levou a passar cinco meses de cama, enfrentando dúvidas e medos. “Foi um processo cheio de incertezas, mas que culminou em um final feliz. Manuela nasceu saudável e me ensinou que a vida vai além do trabalho e da carreira”, afirmou a apresentadora, demonstrando uma mudança de perspectiva diante da situação.
Eliana refletiu em seguida sobre a necessidade de colocar sua filha em primeiro lugar, mesmo que isso significasse abdicar temporariamente de sua carreira. “Eu sabia que não era sobre mim, mas sobre ela. Focar na vida intrauterina foi essencial para que eu enfrentasse os medos sem prejudicar minha criança”, disse.
Finalizando, a apresentadora destacou que essa experiência foi crucial para seu crescimento pessoal. “A maternidade trouxe um renascimento, uma mudança de prioridades. Aprendi que, ao enfrentar os desafios mais graves, realmente evoluímos como indivíduos”, finalizou Eliana, mostrando a profundidade das lições tiradas desse período de sua vida.