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Juliano Cazarré (redes sociais: Instagram)

Juliano Cazarré (redes sociais: Instagram)

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Juliano Cazarré se posiciona contra o aborto e vira alvo de críticas: ‘Mais um trauma’

Ao que parece, o ator se posicionou a favor do projeto de lei 1904

O ator Juliano Cazarré se posicionou sobre o Projeto de Lei 1904/24, que prevê mudanças no código penal para operações de aborto, previsto em lei. Diante da repercussão que o projeto proposto pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL/RJ), o ator causou alvoroço nas redes.

“Todo aborto é o assassinato de um inocente. Então, mesmo nos casos mais extremos, como por exemplo, um estupro, o assassinato da criança não apaga o crime, não vai fazer com que aquele trauma vá embora, e é, na maioria das vezes, mais um trauma de vida de uma mulher já traumatizada”, disse ele.

O ator se posicionou a favor do PL, e em seguida disse: “Após 22 semanas de gestação, o feto já tem possibilidade de viver fora do útero, ou seja, nascer, e quem não quiser criar o filho, pode entregar para adoção. A fila de pessoas querendo adotar um bebê é muito maior do que a oferta de crianças para serem adotadas”.

Nas redes sociais, a web reagiu aos comentários do ator. As reações bipolares, tanto contra quanto a favor, suscitaram o debate online. Alguns frisaram “Ele é a prova que essas pessoas que estão querendo criminalizar as mulheres não ligam para vida. A mulher dele está destruída de tanto que pariu e precisa se virar. A filha vive uma vida super difícil desde que nasceu e os outros só Deus sabe, mas o importante é largar para a adoção”.

Sobre o PL1904/24 – PL do Aborto

Inicialmente, o debate sobre o projeto de lei começou após a tramitação de urgência ser aprovada na Câmara dos Deputados. O PL propõe inicialmente equiparar a pena para quem realiza aborto à do crime de homicídio simples. O projeto de lei altera o Código Penal, e estabelece de 6 a 20 anos de prisão para a mulher que interromper uma gestação com mais de 22 semanas.

Em seguida, a proposta também exclui a possibilidade de aborto legal em casos de gravidez, resultante de um estupro.

Atualmente, o aborto é permitido no país nas seguintes situações:

  • Quando a mulher corre o risco de morte, e estão esgotadas as formas de salvá-la
  • Em casos de fetos anencefálicos (com ausência do cérebro ou parte dele)
  • Em caso de estupro
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